quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Especial AC/DC - Parte III

E ae galera, tudo blz?

Bom, mais uma semana que eu enrolo e não faço o programa especial AC/DC, mas tenham fé... Um dia sai... hehehe...

Indo ao que interessa, o post de hoje vai contar a história da era Brian Johnson, que conta com o auge do AC/DC no início dos anos 80 e o declínio em meados da mesma década. Mas também tem o lançamento do álbum Back In Black, a primeira passagem da banda por terras brasileiras, o retorno da popularidade no inicio dos anos 90, a segunda passagem pelo Brasil e muito mais.

Espero que gostem...

A era de Brian Johnson: 1980 – Presente


Com a morte recente de Bon Scott, a motivação da banda andava seriamente abalada. Chegaram a cogitar o fim do AC/DC, mas, no fundo, sabiam que Bon Scott iria gostar de ver a banda continuando sua carreira, mesmo sem ele. Foram feitos alguns testes para novos vocalistas e muitos outros foram cogitados para substituir Scott, como: Buzz Shearman, ex-vocalista do Moxy e Terry Slesser, ex-vocalista do Back Street Crawler. Até que, depois de procurarem bastante, decidiram por Brian Johnson, ex-vocalista do Georgie.

Back In Black – O auge


Com Brian Johnson a banda terminou de compor as músicas para o álbum Back in Black. A gravação ocorreu no Compass Point Studios nas Bahamas, poucos meses após a morte de Scott. Back in Black foi produzido por Mutt Lange e gravado por Tony Platt, se tornando o álbum mais vendido da carreira de ambos. Ele foi lançado em 1980 e, até hoje, já vendeu 43 milhões de cópias, sendo o álbum de rock mais vendido de todos os tempos e o segundo mais vendido da história atrás apenas de Thriller de Michael Jackson.

O álbum recebeu certificação platina um ano após o seu lançamento, e em 2006 o álbum alcançou a marca de 22 milhões de cópias vendidas nos Estados Unidos. O álbum alcançou o 1º lugar no Reino Unido e o 4º nos Estados Unidos, onde ficou 131 semanas no Top 10. Back in Black é o 5º álbum mais vendido de todos os tempos nos Estados Unidos. Com hits como "Hells Bells", "You Shook Me All Night Long" e a faixa que dá título ao álbum, Back in Black. O álbum se tornou um enorme sucesso nos Estados Unidos e em outras partes do mundo. O álbum foi remasterizado, e relançado duas vezes no Box Bonfire de (1997), e em 2003, como parte da série de remasterizados da banda.

Início dos anos 80 – Do sucesso ao declínio

O próximo álbum, For Those About to Rock We Salute You, foi lançado em 1981, vendeu bem e recebeu críticas positivas. As faixas "Let's Get It Up" e "For Those About to Rock (We Salute You)", alcançaram o 13º e 15º lugar no Reino Unido respectivamente.

No meio de rumores de alcoolismo e drogas, o relacionamento do baterista Phil Rudd com Malcolm Young deteriorou e, após um longo período de ódio, eles brigaram. Rudd foi demitido duas horas após a briga. Ele foi substituído por Simon Wright no verão de 1983.

Mais tarde naquele ano, a banda lançou o seu nono álbum, Flick of the Switch, que fez menos sucesso que seus álbuns anteriores, e foi considerado pouco desenvolvido. Um crítico afirmou que a banda "tem feito o mesmo álbum nove vezes". Numa enquete da revista Kerrang!, AC/DC foi votado como a oitava maior decepção de 1984.

Entretanto, Flick of the Switch alcançou o 4º lugar na parada de álbuns do Reino Unido, e a banda teve menor sucesso com os singles "Nervous Shakedown" e "Flick of the Switch". O próximo álbum, Fly on the Wall, foi produzido por Angus e Malcolm Young e lançado em 1985, também foi considerado pouco inspirado e pouco desenvolvido.

Em 1986, a banda retornou as paradas com a música "Who Made Who". O álbum Who Made Who foi trilha sonora do filme Maximum Overdrive de Stephen King. No álbum tem músicas mais antigas como "You Shook Me All Night Long", "Ride On" e "Hells Bells", além de músicas inéditas como "Who Made Who" e duas instrumentais, "D.T." e "Chase the Ace".

Primeira passagem pelo Brasil

A primeira passagem do AC/DC por terras tupiniquins foi no Rock in Rio de 1985. A banda fez duas apresentações, nos dias 15 e 19 de Janeiro, sempre como banda principal.



Os shows foram abertos pelas bandas: Whitenaske, Ozzy Osbourne e Scorpions, sendo assistidos por 250.000 pessoas na Cidade do Rock e por milhões de pessoas em todo o mundo através da TV. O final da eletrizante apresentação do AC/DC foi marcado pelos disparos de dois canhões, um de cada lado do alto do palco em "For Those About Rock". Os australianos só iriam tocar no festival se o sino de meia tonelada viesse com eles. O aparato em questão é aquele que é marretado pelo vocalista Brian Johnson durante Hells Bells. O sino veio de navio, mas a estrutura do palco não o agüentou e um dos cenógrafos do Rock in Rio fez escondido e as pressas um sino de gesso para a ocasião. Para se apresentar no festival, a banda havia interrompido as gravações do disco Fly On The Wall, que seria lançado seis meses depois.

Os shows no Rock in Rio foram o resquício da turnê do disco Flick of The Switch, lançado em 1983.


O setlist do dia 15 foi o seguinte:

1) Guns for Hire
2) Shoot to Thrill
3) Sin City
4) Shot Down in Flames
5) Back in Black
6) Have a Drink on Me
7) Bad Boy Boogie
8) Rock and Roll Ain't Noise Pollution
9) Hells Bells
10) The Jack
11) Jailbreak
12) Dirty Deeds Done Dirt Cheap
13) Highway to Hell
14) Whole Lotta Rosie
15) Let There Be Rock
16) TNT
17) For Those About to Rock

O set list do dia 19 foi o seguinte:

1) Guns for Hire
2) Shoot to Thrill
3) Sin City
4) Back in Black
5) Have a Drink on Me
6) Bad Boy Boogie
7) Rock and Roll Ain't Noise Pollution
8) Hells Bells
9) Dirty Deeds Done Dirt Cheap
10) Highway to Hell
11) Whole Lotta Rosie
12) Let There Be Rock
13) TNT
14) For Those About to Rock

Final dos anos 80 aos anos 2000 – O ressurgimento


O AC/DC lançou em 1988 o álbum Blow Up Your Video, foi gravado no Miraval Studio in Le Val, na França, e reuniu a banda com seus produtores originais, Harry Vanda e George Young. A banda gravou dezenove músicas, escolhendo dez para o lançamento do álbum. Blow Up Your Video foi um sucesso comercial, vendeu mais cópias que seus dois últimos álbuns juntos, e alcançou o 2º lugar na parada de álbuns do Reino Unido, a melhor posição desde o Back in Black em 1980. A turnê mundial Blow Up Your Video começou em fevereiro de 1988, em Perth, Austrália.


Após a turnê, Simon Wright saiu do AC/DC para trabalhar com a banda Dio no álbum Lock Up the Wolves, e foi substituído pelo veterano Chris Slade. Brian Johnson ficou indisponível vários meses enquanto finalizava seu divórcio, então os irmãos Young escreveram todas as músicas do próximo álbum, prática que continuou para todos os álbuns seguintes até o Black Ice, lançado em 2008.

O novo álbum, The Razors Edge, foi gravado em Vancouver, Canadá e produzido por Bruce Fairbairn, que já havia trabalhado com Aerosmith e Bon Jovi. Lançado em 1990, foi um grande retorno da banda, e incluía os singles "Thunderstruck" e "Are You Ready" que alcançaram o 5º e 16º lugar respectivamente na Billboard Mainstream Rock Tracks, e "Moneytalks", que alcançou o 23º lugar na Billboard Hot 100. Vários shows da turnê Razors Edge foram gravados para o álbum ao vivo do AC/DC lançado em 1992, Live. Live foi produzido por Fairbairn, e é considerado um dos melhores álbuns ao vivo da década de 1990. No ano seguinte, a banda gravou a música "Big Gun", que fez parte da trilha sonora do filme de Arnold Schwarzenegger, Last Action Hero, e a música foi lançada como single, alcançando o 1º lugar na Billboard Mainstream Rock Tracks, foi o primeiro single da banda a alcançar o 1º lugar nessa parada.

Em 1994, Angus e Malcom Young chamaram Phil Rudd para substituir Slade, eles tinham forte desejo em voltar a trabalhar com Rudd. Em 1995, a formação de 1980 está de volta, a banda lança Ballbreaker, gravado no Ocean Way Studios em Los Angeles, Califórnia, e produzido por Rick Rubin. O primeiro single do álbum foi "Hard as a Rock". Mais dois singles foram lançados do álbum: "Hail Caesar" e "Cover You in Oil".

Em 1997, foi lançado um box set chamado Bonfire. No box set contém quatro álbuns: uma versão remasterizada de Back in Black, Volts, e dois álbuns ao vivo, Live Fom The Atlantic Studios e Let There Be Rock: The Movie. Live from the Atlantic Studios foi gravado no dia 7 de dezembro de 1977 no Atlantic Studios em Nova Iorque. Let There Be Rock: The Movie é um álbum duplo gravado em 1979 no The Pavillon em Paris.

Segunda Passagem pelo Brasil

A segunda vinda foi durante a turnê do álbum Ballbreaker em 1996. Inicialmente os shows estavam marcados para o Rio de Janeiro (Maracanã) e em São Paulo (Pacaembu), mas devido a problemas em torno da liberação do maracanã pela prefeitura da cidade o show foi transferido para Curitiba.


Setlist:





1) Back in Black
2) Shot Down in Flames
3) Thunderstruck
4) Girls Got Rhythm
5) Hard as a Rock
6) Shoot to Thrill
7) Boogie Man
8) Hail Caesar
9) Hells Bells
10) The Jack
11) Ballbreaker
12) Rock and Roll Ain't Noise Pollution
13) Dirty Deeds Done Dirt Cheap
14) You Shook Me All Night Long
15) Whole Lotta Rosie
16) TNT
17) Let There Be Rock
18) Highway to Hell
19) For Those About to Rock

Fonte: 
ACDC Brasil

E é isso pessoal. A penúltima parte do nosso especial chegou ao fim. Na semana que vem contaremos sobre os anos 2000 e sobre as expectativas da 3ª vinda da banda ao Brasil em Novembro (Espero já estar com meu ingresso garantido. Hehehe). 


Um abraço e Long Live Rock N Roll.

3 comentários:

Ciro disse...

Se esse filme aí (Maximum Overdrive) for aquele dos caminhões, eu vou te falar, é uma merda!! O conto é muito bom, mas o filme estragou com tudo.

"Hard as a Rock" foi a primeira música do AC/DC que ouvi na vida. Muito boa, por sinal!

Udo Dirkschneider disse...

Esse vocalista aí gosta de me imitar!

Cel. Bombito disse...

ISSO AQUI TÁ LARGADO ÀS TRAÇAS!!!!!!