quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Especial AC/DC - Parte II

E ae, galera, td blz?

De início já vou me desculpando. Por motivos de forças maiores, não deu para fazer nossa primeira transmissão ao vivo. Mas farei o possível para, durante essa semana ainda, transmitir o especial AC/DC de uma hora aqui na Hard Rock Club, ok?!

Bom, vamos ao que interessa, hoje estou postando a segunda parte da história do AC/DC, contando a era Bon Scott e o início da projeção mundial da banda. É uma fase muito especial na carreira da banda que conta com muitos episódios peculiares e culmina na morte um tanto bizarra de seu vocalista.

Espero que gostem.

Bon
Scott antes do AC/DC


Ronald Belford Scott nasceu na cidadezinha de Kirriemuir, na Escócia, mas sua família migrou para a Austrália quando Scott ainda era uma criança. 



Antes de ser vocalista do AC/DC, Scott foi o motorista da banda e tocou em outras bandas como The Fraternity e Valentines, nas quais não realizou trabalho semelhante ao do AC/DC. Outro grupo do qual participou foi o Mount Lofty Rangers. Deste grupo, é interessante procurar ouvir a música "Round and Round", a qual é cantada por Bon e, apesar de não ser AC/DC, é interessante. Vale lembrar que nem em todas as bandas das quais participou Bon cantava.

Sua influência musical inicial veio do pai, que era músico em sua cidade natal, na Escócia. Bon tocava bateria e gaita de fole, a qual pode ser conferida em "It's a Long Way to the Top", do álbum High Voltage.

Suas letras abordavam principalmente temas como mulheres, carros, bebida e curtição

Era Bon Scott: 1974-1980

Em setembro de 1974, Bon Scott substitui Dave Evans. A banda havia gravado apenas uma música com Evans, "Rockin' in the Parlour", a música foi regravada com Bon Scott como "Can I Sit Next to You Girl" (sétima faixa da versão australiana do álbum T.N.T. e a sexta faixa da versão internacional do álbum High Voltage).




Em janeiro de 1975, foi lançado na Austrália o álbum High Voltage, levou apenas 10 dias para ser gravado. Em poucos meses, a formação da banda foi estabelecida, com Bon Scott nos vocais, Mark Evans no baixo e Phil Rudd na bateria. Mais tarde naquele ano eles lançaram o single "It's a Long Way to the Top (If You Wanna Rock 'n' Roll)", que se tornou o hino do rock para eles. A música foi incluída em seu segundo álbum, T.N.T., que foi lançado apenas na Austrália e na Nova Zelândia. No álbum tinha outra música clássica, "High Voltage".

Sucesso internacional: 1977-1980

Em 1976, a banda assinou com a Atlantic Records, e fez turnê por toda a Europa. Eles ganharam muita experiência abrindos shows do Black Sabbath, Aerosmith, Kiss, Styx e Blue Öyster Cult, e tocando ao lado do Cheap Trick.

O primeiro álbum do AC/DC que teve lançamento internacional foi uma compilação lançada em 1976 com faixas do High Voltage e do T.N.T., o álbum vendeu 3 milhões de cópias no mundo. Na seleção das faixas, foram incluídas apenas duas música do primeiro álbum. O próximo álbum da banda, Dirty Deeds Done Dirt Cheap, foi lançado nas versões australiana e internacional.




Em 1977 eles lançaram o álbum Let There Be Rock e o baixista Mark Evans foi substituído pelo Cliff Williams.


AC/DC foi uma grande influência para as bandas de New Wave of British Heavy Metal. Em 2007, críticas notaram que AC/DC, juntamente com Thin Lizzy, UFO, Scorpions e Judas Priest estavam entre a segunda geração de estrelas do heavy metal.


A primeira exibição do AC/DC nos Estados Unidos foi em Michigan, numa estação de rádio em 1977. O dono da estação, Peter C. Cavanaugh, reservou para a banda uma apresentação no Flint's Capitol Theater. AC/DC abriu com a famosa música "Live Wire" e fecharam com "It's a Long Way to the Top (If You Wanna Rock 'n' Roll)".

Em 1978 lançaram o álbum Powerage, marcando o primeiro álbum gravado com o baixista Cliff Williams e com riffs mais pesados. Apenas um single do álbum foi lançado, "Rock 'n' Roll Damnation". Foi o último álbum do AC/DC produzido por Harry Vanda e George Young.

O grande avanço na carreira da banda veio na colaboração com o produtor Robert Lange no sexto álbum, Highway to Hell, lançado em 1979. Foi o último álbum do AC/DC com Bon Scott nos vocais. Foi o primeiro álbum do AC/DC a entrar no Top 100 Americano, alcançando o 17º lugar.

A morte de Scott: 1980


No dia 19 de fevereiro de 1980, Bon Scott passou a noite inteira bebendo em Londres. Na manhã seguinte, Alistair Kinnear (um conhecido de Scott) o levou para o hospital em Camberwell. Scott foi declarado morto quando chegou ao hospital.

Aspiração pulmonar de vômito foi a causa da morte de Bon Scott. No documento oficial de sua morte está listado como "intoxicação por álcool" e "morte por desventura".

A família de Scott o enterrou no cemitério de Fremantle, na Austrália.

Inconsistências no documento oficial da morte de Scott tem sido
citados em teorias da conspiração, que sugerem que Scott morreu de overdose por consumo de heroína, ou que foi morto dentro do carro, ou que Alistair Kinnear não existia. Adicionalmente, Scott era asmático, e a temperatura estava abaixo de zero na manhã de sua morte.

E é isso aí galera, por hoje ficamos por aqui. No próximo post contaremos a Era Brian Johnson, o sucesso monstruoso na década de 8
0, a primeira passagem pelo Brasil no Rock In Rio I (1985) e o 2º Álbum mais vendido da história da música: Back In Black.

Ah! E não esqueci, essa semana tentarei transmitir o programa especial do AC/DC.

Um abraço e Long Live Rock N Roll...

Um comentário:

Ciro disse...

Coloca esse programa aí no ar logo, rapaiz! Hahahahha!!! Brincadeirinha!

O cara morreu com o próprio vômito, putz!!!

Muito bom texto. Deu até vontade de ouvir AC/DC.

Abraço!